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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Infinito

O fim
existe um fim?
Mesmo que eu tenha
me perdido no começo
que começou lááááá no outro canto
que canto?
um encanto? ou encantado?
de mentira
solitário
Que jornada é esta?
que começou lá no começo
do começo...do começo...
tantas vezes!
Que dia acaba ela?
E isso acaba?
Ou o fim
não é fim
Nunca existiu.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Alucinação

             É noite. É dia. Há algo reverberando em meus ouvidos. É um som sem tom, sem vestimenta, puro como o ar de fim de tarde, que você quase pode provar. Som que invade, quebra a barreira das células, tem intensidade além-humana.
            É dia. É noite. Primavera ou verão? Há pessoas, passeando, sorrindo, gritando em felicidade. Há sonhos. Há revelações. Há poesia. Há tudo do nada, o nada que supre qualquer necessidade, o nada que dá a resposta e que não é vazio, mas solução. Devo acreditar? Em sonhos que não se quebram assim que a criança cresce? Na imaginação que fecunda os campos mais belos? Devo acreditar que tudo é de todos? Até o que nunca foi meu?
            Há pessoas. Há som. Há noite e dia. Verão e Primavera. Inverno e outono. Há tudo escondido debaixo da manta do Sr. Universo. Prestes a ser mostrado, felicidade é uma pitada só da completude que escapa a sombra. Por enquanto, há tudo escondido. Por enquanto, viverei com esse manto de alucinação.