Literatura - Expressa

Literatura - Expressa - Literatura!!!







sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Se a melancolia, sorrateira e fria
Abater-te em dia de verão
Levante a cabeça; olhe para o céu; reflita
Aprecie a beleza de cada paisagem,
Cada sorriso
Cada emoção
Rochedos não são montanhas
Problemas não são eternos;
Miragens não são verdades,
Tampouco verões são invernos

Dirijo-me a ti como a mim motivaste
Cantaste da música a melodia
E a penumbra em mim, nuvem sombria
Que antes de mim ceifava toda a alegria
Foi-se, e com ela o tolo em mim afastaste
Quando o que há de melhor em mim cativaste

Se a montanha afinal for alta em excesso,
Não apenas dê-lhe a volta;
Toma para ti asas, voa mais alto, busca o sucesso
Pois ainda que seja a estrada torta,
A rota que alça-te aos céus
É tão bela, singela e verdadeira
Como os sonhos que em ti tenho visto.

Bem, este aqui foi mais por conta da mensagem, que convenhamos, ainda que de todo ingênua, é dotada de importância; certamente terei que refazê-lo. Rima pobre, estrutura frágil; decididamente mal feito. Enfim, tempos difíceis, meus escritos estão empoeirados, sem capricho e nada charmant (risos). Depois de umas boas férias talvez melhore.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Terceriro canto à Atlântida: Senhor da discórdia

Escorre o veneno
pela boca escancarada
palavras infames
de um mestre espadas

Podre suor
misturado ao sangue
de inocentes vários
Sangue do ódio
misturado ao sonho
de ser um rei válido

Pobre criança
incide sobre a responsabilidade
de ser realeza
Incita o ódio,
a ira e a falsa alegria
desse homem de vida negra

E não diga a ira
que lhe tange o peito
nem o esporro
que não sai para os lábios
diga a mente
que é mais ávida que a faca afiada
raiva calada
miserável notório

Reflete o espelho quebrado
perigoso pedaço dessa história
quem sabe soubessem antes
que o fator degradante
foi esse
O Senhor da Discórdia.

sábado, 6 de novembro de 2010

Harmonia


Perdida em minha própria harmonia
Se o mundo mudar amanhã
Eu jamais saberei.