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quinta-feira, 1 de abril de 2010

Tema Recorrente: A Efemeridade do Tempo

“O tempo voa”. Essa afirmação nunca foi tão verdadeira como é hoje em dia. Em nossas leituras muitas vezes observamos essa verdade universal, ainda que sob diferentes pontos de vista. É tema recorrente em escritos literários o fato de o tempo ser passageiro, de nossas ações serem passageiras, nossas emoções; com a imortalidade é agraciada apenas a essência das coisas, aquilo que é fundamental.
A luta contra o Tempo é diária; agora mesmo travo esta batalha enquanto escrevo este artigo, dividido entre a vontade de escrever, de ler meus livros; a necessidade de estudar meus textos econômico-filosóficos; a saudade de acariciar as cordas de uma guitarra e fraqueza humana de dormir...
Ah, mas este nosso tempo não se restringe à definição da Física; não é apenas o intervalo espaço temporal em que é possível a realização de trabalhos. Não, é muito mais do que isso. Às vezes parece passar devagar demais, como se os ponteiros de nossos relógios houvessem parado; e outras vezes parece passar rápido demais, enquanto imploramos que ele cesse sua fúria, sua impetuosidade, para que aproveitemos melhor os momentos que ficam guardados em nossas memórias.
Sobre esses momentos é preciso ressaltar: na maioria das vezes os deixamos passar sem dar a devida atenção; deixamos passar alegrias, tristezas, amigos, pessoas importantes; tudo porque freqüentemente somos desatentos. Um dia podemos sentir falta de momentos que vivemos ou pior, de momentos que poderíamos ter vivido. Dessa forma é importante viver cada momento atribuindo-lhe a devida importância, saboreando o que a vida nos oferece de melhor.
Isso se mostra ainda mais verdadeiro quando observamos o fazer poético de autores como Castro Alves e Álvares de Azevedo: Alves mostrava a alegria de seus momentos, seus amores, suas paixões; o propósito de sua luta, sua crença num amanhã pelo qual vale a pena viver. E Azevedo, ainda que muito prematuramente tenha expirado, mostrou que apesar de seus medos, suas angústias, soturnas formas e temores, aproveitou o Tempo da forma que lhe pareceu apropriada, sem o arrependimento de ter deixado para trás pendências a cumprir que não fossem aquelas delimitadas pela sua própria e efêmera existência...

Um comentário:

  1. kra so fã doiod de vcs acompanho cada postagem
    po
    se fizerem um livro me mandem ou avisem por favor
    so grade fa de vcs encontrei a cura pra minha depressão em seus trecho
    meu grande obrigado.. é de brasileiro como vcs que brasil precisa

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