Todos os dias
é um vai e vem
de caras e bocas
e sapatos de luxo
Cidades presas
a teorias perfeitas
que não agem
mas sabem enrolar
Tirem essas máscaras
que rodam nas esquinas
e parem de roubar atenções
pois elas não estão
estampadas em liquidações
Índios presos
portugueses soberbos
escravos falecidos de tanto apanhar
valores medíocres
brilhando ao sol e luar
Tudo rola
como numa selva
uma selva de pernas
ricas e podres
que chutam cabeças
Os valores estão na mesa
e cabeças vão rolar
A mão que afaga
é a mesma que acaba
acaba enganando
mentes leais
Tudo rola como numa selva
[de falsos!]
iludem nações
valores ladrões
Cuidado!
Os valores estão na mesa
e cabeças vão rolar!
Selva!
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