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domingo, 18 de julho de 2010

Soneto de um saudosismo nonsense

Suspiro cansado,
De uma lembrança do passado,
De um reencontro que não acontece
Mas que ao coração enternece.

Vôo da alma, em busca de outra alma,
Na qual apenas o encontro nos acalma;
Beleza vítrea, pura como cristal;
De um sentimento, uma história que nunca chega ao final.

Um mar às braçadas certamente eu atravessaria
Para findar essa sina de todo dia,
E serrar em meu peito os grilhões que o prendem

A saudade é boa quando é boa a memória;
Se o desgosto e a mágoa, entretanto subjugarem a lembrança...
Então meus amigos, aí é outra história.

Um comentário:

  1. Você é o mestre dos sonetos!
    x)
    Sempre me identifico com teus poemas, Ivaldo. Sinal de que és alguém que sabe expressar com excelência as questões da alma e da vida.

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